
Ao manjerico Lisboa junta as Gira nas 24 freguesias para festejar o feriado

Pela primeira vez na história da cidade, o feriado municipal de Santo António é celebrado com as tradicionais marchas populares, sardinha assada e com a rede de bicicletas partilhadas, a Gira, instalada nas 24 freguesias.
Fazer chegar a rede de bicicletas partilhadas, Gira às 24 freguesias da capital portuguesa era um objetivo do executivo camarário para o mandato e foi alcançado sensivelmente um mês antes dos festejos do feriado municipal, com a inauguração das ultimas três estações na freguesia da Ajuda. A iniciativa conta agora com 2 mil bicicletas de uso partilhado e 195 estações distribuídas por todas as freguesias da cidade.
Durante a cerimónia, autarca, Carlos Moedas fez saber que “finalmente as Gira chegaram a todas as freguesias “ e prometeu continuar a caminhada da mobilidade, com a construção de 90 kms de ciclovias já iniciada.
Para a EMEL, empresa responsável pela gestão da Gira, o aumento da rede foi feito de forma sustentada ao longo dos últimos quatro anos, uma vez que em 2021 estava presente em apenas 14 freguesias, com um total de 102 estações.
A empresa adianta que este alargamento da rede foi especialmente direcionado para zonas mais periféricas da cidade, garantindo maior proximidade com os utilizadores e permitindo que cada cidadão esteja sempre, em média, a menos de 10 minutos de uma estação, a pé.
Desde a sua criação em 2017, a GIRA já realizou mais 12 milhões de viagens, ultrapassando os 40 milhões de quilómetros e desde maio de 2023, os residentes em Lisboa portadores de passe Navegante começaram a poder utilizar a rede Gira de forma gratuita.
A empresa informou ainda que a rede Gira duplicou o número total de viagens face a 2021, o que considera que reflete “a crescente adesão” por parte dos utilizadores à mobilidade suave e a consolidação do sistema como uma proposta alternativa de transporte urbano eficaz, económica e sustentável.
Na perspetiva do presidente da EMEL, os números alcançados demonstram o impacto positivo na mobilidade urbana e na sustentabilidade ambiental de Lisboa.
Carlos Silva adiantou que o crescimento contínuo da rede veio assegurar a democratização do sistema, porque este alargamento a todas as freguesias, sem exceção, permite a redução das desigualdades sociais.
O presidente desta empresa municipal sublinhou também que o uso das bicicletas partilhadas é um modo de transporte que promove estilos de vida saudáveis e sustentáveis, simultaneamente amigo do ambiente e inclusivo do ponto de vista social.