
Eduardo Ramos: Um milhão de euros para apoiar startups

A Brisa criou um acelerador de startups, a Grow Mobility. Porquê a aposta nesta área?
Apostar nesta área é honrar toda a inovação que temos feito ao longo de toda a nossa história. Hoje chamam-se startups, mas nós sempre nos aproximámos de quem tem ideias novas. Agora temos algo mais estruturado, um acelerador de startups, em que ajudamos as companhias mais jovens a crescer com a nossa ajuda e esperamos que elas nos consigam ajudar, também, a resolver problemas. É esse o objetivo.
Quantas empresas apoiam e que investimento representa?
O investimento, para já, é reduzido. Estamos a falar de cerca de um milhão de euros a nível anual. O pipeline tem cerca de cem startups e nós estamos a fazer testes com cinco a dez empresas. Também não podemos fazer testes com todas ao mesmo tempo. Analisamos muitas para ver quais se adequam ao nosso negócio, para conseguirmos resolver problemas que temos para resolver.
Há ideias inovadoras que levem a Brisa a pensar adquiri-las?
Há muitas ideias inovadoras, mas nós não queremos, de todo, capturá-las só para nós. O que as startups querem connosco, e legitimamente, é criar situações de simbiose que lhes permitam crescer e ajudarem-nos a nós. Queremos que as startups vão para o mundo e sejam o mais bem-sucedidas possível depois de estarem connosco no início.
Apoiam startups portuguesas e internacionais?
Sim, temos os dois casos.