
Hugo Espírito Santo: “Novo aeroporto é fundamental para reequilibrar as duas margens do Tejo”
A segunda grande prioridade é a terceira travessia do Tejo entre Chelas- Barreiro, que terá seis faixas e quatro canais ferroviários, disse o secretário de Estado das Infraestruturas no Portugal Mobi Summit, esta tarde, em Algés, na Mobi Summit. E avisou que sem portagens na terceita travessia, não haverá uma quarta.
O novo aeroporto Luís de Camões vai ser fundamental para reequilibrar as duas margens do Tejo, disse o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, esta quarta-feira na conferência do Portugal Mobi Summit. Falando sobre o projeto Parque Cidades do Tejo, ao início da tarde, Hugo Espírito Santo lembrou que em causa, no caso do aeroporto, está a previsão de 50 milhoes de passageiros, que podem crescer até 100 milhões de passageiros a muito longo prazo, e de duas a quatro pistas.
O governante reforçou o compromisso do executivo de não gastar um euro do orçamento do Estado com a obra. “Esse é um compromisso absolutamente claro”, disse. Por isso, avisou que sem portagens na terceira travessia não haverá uma quarta travessia.
A seguir ao aeroporto, a segunda grande prioridade em matéria de infraestruturas é a terceira travessia sobre o Tejo, que assegure uma ligação entre Chelas e Barreiro. E adiantou que neste momento está claro que terá seis faixas rodoviárias e quatro canais ferroviários. Mas ainda estamos a discutir quntas vias dedicadas a transporte público.
Outra “peça fundamental” da estratégia que dá corpo ao conceito Parque Cidades do Tejo é a ligação/ ponte Barreiro-Seixal.
Já quanto à quarta travessia, Hugo Espírito Santo assume que ainda continua em estudo, mas vai continuar e é uma prioridade.
Muito mais adiantada está a ligação Algés-Trafaria, em fase de processo de contratualização. O objetivo é também aliviar a carga entre os municípios de Lisboa, Oeiras e Cascais e a margem sul.
Quanto à ferrovia tradicional já existente, o governante lembrou que na área metropolitana de Lisboa h+a muito trabalho para fazer ainda. “é preciso quadruplicar a linha de cintura de Lisboa”. E também é mesmo importante quadruplicar a Linha do Norte, para passar mais mercadoria para o comboio tambbém.
Em Lisboa, vai ser preciso fazer grandes obras para expandir a Gare do Oriente, assim como está a ser modernizada a Linha de Cascais, que precisa de uma nova ligaçao ao terminal de contentores de Alcântara.
Nenhum destes projetos verão a luz do dia sem o setor da construção, razão pela qual o secretário de Estado considera que “precisamos de desenvolver o setor da construção”. Essa foi uma das razões pelas quais o ministério promoveu um encontro com construtoras turcas que estiveram em Portugal muito recentemente. “Precisamos de atrair este know how para Portugal”, disse Hugo Espírito Santo.
Carla Aguiar